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Ser católico de nome não é suficiente

KONIGSTEIN, 02 Jun. 06 (ACI) - Dom Manoel dos Reis de Farias, Bispo de Patos, disse estar muito contente pela grande quantidade de católicos que há em sua diocese, mas advertiu que "ser católico de nome não é suficiente", durante uma recente visita a sede da organização Ajuda à Igreja que Sofre. Para o Prelado, faz falta "promover uma consciência católica nos fiéis", que de acordo às últimas estatísticas chegam aos 90 por cento dos 400 mil habitantes de sua diocese. Do mesmo modo, ressaltou a necessidade de que os leigos tenham uma sólida formação para o qual em fevereiro deste ano estabeleceu a Escola Teológica Pe. Joaquím Assis Ferreira.

Dom Manoel manifestou que "como resultado da falta de recursos neste ano, unicamente 60 líderes leigos poderão fazer os cursos oferecidos pelo instituto" mas "para o ano 2007 e os seguintes anos, esperamos que 120 pessoas por ano possam participar deles". Também destacou a importância dos meios de comunicação católicos para combater a influência agressiva das seitas, especialmente nos jovens.

O Bispo de Patos, cuja diocese se encontra se localizada no nordeste brasileiro no estado da Paraiba, assinalou que além da formação dos leigos e dos meios de comunicação católicos "a piedade popular é o terceiro pilar da evangelização". "Atualmente estamos preparando uma grande missão popular incluindo visitas porta a porta nas 28 paróquias. Estou convencido que a visita papal ao Brasil vai contribuir para o êxito deste projeto", concluiu.

Falso terceiro secredo de Fátima e "anticristo" são fenômeno psicossocial para vender, diz teólogo peruano.

LIMA, 02 Jun. 06 (ACI) .- Diante do macivo envio de correios eletrônicos que advertem a suposta chegada do "anticristo" em 6 de junho de 2006 (06/06/06), assim como a suposta revelação de um falso terceiro secredo da Fátima que dizem que João Paulo II leu antes de morrer , o doutor em Teologia, Gustavo Sánchez, disse que "certa imprensa e certa literatura hoje em dia pretendem gerar uma espécie de fenômeno psicossocial para assustar às pessoas e obter um ambiente favorável para vender". Em entrevista concedida a ACI Prensa, com referência ao falso terceiro secredo de Fátima que perambula pela Internet e outros temas, o teólogo manifestou que o verdadeiro "já foi revelado e dado a conhecer no ano de 1998 pelo Papa João Paulo II e tanto o conteúdo como o comentário teológico, podem ser encontrados no jornal Vaticano, L’Osservatore Romano".

Ao referir-se à data 06/06/06, disse que "muitas pessoas associam o dia 6 de junho de 2006 a uma passagem do Apocalipse". "Terá que ter claro –precisou– que o livro do Apocalipse pertence a um gênero literário, que é o gênero apocalíptico, que não quer indicar com precisão ou exatidão histórica nem data nem acontecimento, mas sim através de uma série de imagens simbólicas e descrições fantásticas dá a entender que Deus está levando a história a sua realização, que está salvando à humanidade através dos êxitos que se vão dando aqui em nosso mundo".

"O 666 (da Bíblia ) –acrescentou– é uma cifra simbólica que quer indicar simplesmente o agente do poder do mal que enfrenta a Deus; no caso de João, autor do Apocalipse, trata-se certamente do imperador".

O teólogo manifestou que "o fato de pensar que através de uma cadeia" de correios eletrônicos "pode-se prevenir às pessoas, fala de ignorância e de falta de preparação, diante disto a solução é educar, explicar; porque o que liberta a pessoa é a verdade, liberta-a do medo, da angústia, da superstição". "Eu convidaria às pessoas a não acreditar nas cadeias por não terem nenhum valor, não pode acontecer nenhuma desgraça ou dano a uma pessoa que ignorar isso", esclareceu.

"Temos que lembrarr –enfatizou– o que diz Jesus em Marcos 13, 32 sobre o momento do fim do mundo: Ninguém, nem sequer o Filho do Homem sabe o dia nem a hora".

"Como católicos temos a certeza de que Deus leva a história a seu fim e que o resultado é positivo. Uma vida cristã bem levada e vivida, é a melhor alternativa para este tipo de situações", concluiu.

Onde estava Deus?


Prof Felipe Aquino - O Papa Bento XVI visitou no mês passado o campo de concentração de Auschwitz onde milhares de judeus foram mortos pelo regime nazista. Ali, o Papa fez algumas perguntas que muitos não entenderam, e a Imprensa erroneamente interpretou como se o Papa tivesse vacilado na fé:

“Onde estava Deus naqueles dias? Por que ele silenciava? Como pôde tolerar este excesso de destruição, este triunfo do mal?” Até mesmo muitos católicos ficaram assustados com as perguntas do Papa, como se ele tivesse vacilado na fé; nada disso. Na verdade o Papa fazia apenas uma reflexão, que muitos não entenderam a forma; foram perguntas “retóricas” que o pregador usa para despertar o interesse do ouvinte e motiva-lo a encontrar a resposta para os fatos; nunca por falta de fé. A partir delas, expõe suas idéias sobre o tema. Os Salmos estão repleto de perguntas dessa natureza: “Desperta, Senhor, por que dormes? Desperta e não nos rejeiteis para sempre. Por que escondes a tua face e te esqueces de nossa miséria e tribulação?” (Sl 44,24-25).

É uma forma de meditação que a imprensa leiga não entende e que interpretou mal; como também alguns cristãos. D. Murilo Krieger interpretou muito bem as palavras do Papa, disse: “O Papa lembrou que nosso grito a Deus deve ser ao mesmo tempo um grito que penetra nosso próprio coração, para que aquele poder que ele ali colocou não seja coberto e sufocado em nós pela lama do egoísmo, do medo, da indiferença e do oportunismo. Devemos gritar a Deus, sim, para que impulsione os homens a arrepender-se, para que reconheçam que a violência não cria a paz, mas suscita apenas outra violência – uma espiral de destruição, na qual todos no fim de contas só têm a perder. “Nós rezamos a Deus e gritamos aos homens... para que a razão do amor e do reconhecimento da força da reconciliação e da paz prevaleça sobre as ameaças circunstantes da irracionalidade ou de uma falsa razão, separada de Deus.”

O Papa terminou suas palavras em Auschwitz rezando o salmo 22, do Bom Pastor, para mostrar que Deus está em toda parte como Bom Pastor; que nos conduz por caminhos retos e para verdes pastagens, mesmo que tenhamos que atravessar vales tenebrosos, quando permitimos.

Portanto, não houve qualquer fraquejamento na fé do Papa, mas simplesmente uma bela maneira de fazer uma profunda reflexão, que muitos não entenderam.

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